Rolex: A História
Um legado familiar que pulsa no coração da relojoaria
Há paixões que nascem conosco, e outras que vêm de casa. No meu caso, foi a segunda opção. Crescer vendo meu pai, dono de uma ótica e relojoaria há mais de 27 anos no mesmo endereço, cultivar amor e respeito por relógios me ensinou o valor de cada peça. Esses pequenos mecanismos são mais do que acessórios: são histórias de inovação, tradição e, no caso da Rolex, pura excelência.
O início de uma lenda: Londres, 1905
Tudo começou em 1905, quando Hans Wilsdorf, um jovem empreendedor alemão, e Alfred Davis abriram sua empresa em Londres. Eles sonhavam com relógios de pulso que fossem não apenas precisos, mas também elegantes. Por essa razão, dedicaram-se a criar algo inovador.

A palavra “Rolex” foi registrada em 1908. Curiosamente, Wilsdorf escolheu o nome porque queria algo curto, fácil de pronunciar em qualquer idioma e, claro, memorável. A marca rapidamente se tornou sinônimo de precisão quando, em 1910, um de seus relógios foi o primeiro do mundo a receber o certificado de cronômetro.
Por outro lado, o grande salto veio em 1926 com o Rolex Oyster, o primeiro relógio à prova d’água. A campanha publicitária foi tão revolucionária quanto o produto: a nadadora Mercedes Gleitze cruzou o Canal da Mancha usando um Oyster no pulso. Ao sair da água, o relógio continuava funcionando perfeitamente.
O que torna a Rolex única?
A Rolex é mais do que um símbolo de status: ela define padrões. Algumas inovações que mudaram a história da relojoaria incluem:
- Oyster Case: A caixa à prova d’água foi um divisor de águas (literalmente).
- Movimento Perpetual: Um mecanismo automático que revolucionou a autonomia dos relógios de pulso.
- Certificação Superlative Chronometer: Garantia de precisão que excede os padrões da indústria.
Além disso, cada peça é feita em casa, desde a fundição do ouro até os mínimos parafusos. Isso explica por que a produção anual é limitada, mas sempre impecável.
Modelos que marcaram o tempo e o coração dos colecionadores
A Rolex possui uma linha de relógios icônicos que transcendem sua funcionalidade. Aqui estão alguns deles:
- Submariner (1953): Criado para mergulhadores, é resistente até 300 metros e possui um design inconfundível. Tornou-se um clássico tanto debaixo d’água quanto nos tapetes vermelhos.
- Daytona (1963): Um tributo às corridas automobilísticas, ficou ainda mais famoso quando Paul Newman usou um. Hoje, é um dos modelos mais valiosos entre colecionadores.
- Explorer (1953): Projetado para exploradores como Sir Edmund Hillary, que escalou o Everest.
- Yacht-Master: Para os amantes do mar, combina elegância com funcionalidades náuticas.
Curiosidades sobre a Rolex
- Relógio ao resgate: Em 1971, um Rolex Explorer salvou a vida de um alpinista que o usou para refletir luz e chamar socorro.
- James Bond e o Submariner: Sean Connery usou um Rolex Submariner no primeiro filme de 007, ajudando a consolidar seu status icônico.
- A cada segundo, cinco Relógios Rolex são produzidos: Apesar de sua exclusividade, a Rolex é um dos maiores fabricantes de relógios de luxo do mundo.
O custo da perfeição: Quanto custa um Rolex?
Os preços dos relógios Rolex variam amplamente. Aqui estão algumas faixas para quem deseja investir:
- Modelos básicos (Oyster Perpetual): A partir de R$ 40.000.
- Modelos icônicos (Submariner, GMT-Master): Entre R$ 60.000 e R$ 100.000.
- Edições premium ou cravejadas: Podem ultrapassar os R$ 500.000.
Investir em um Rolex é mais do que adquirir um relógio; é comprar um pedaço da história.
Onde encontrar Rolex em São Paulo?
Se você está em São Paulo, algumas lojas são referência para adquirir um Rolex legítimo:
- Rolex Boutique – JK Iguatemi
- Collectors
Dica de ouro: Certifique-se de que o vendedor seja autorizado, e sempre verifique a autenticidade com o certificado e a caixa original
Conclusão
Rolex é mais do que um relógio: é um símbolo de conquistas, de desafios superados e de paixão pelo que é duradouro. Para mim, falar sobre a marca é homenagear o legado do meu pai, que me ensinou a valorizar a arte e a história por trás de cada engrenagem. Por fim, talvez seja por isso que, quando vejo um Rolex, eu não veja só o tempo, mas todo o caminho que ele percorreu.
E não se esqueça: Viva com Entusiasmo!
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